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Vvideo & Perffo

CONQUISTAR O MUNDO,
VIVER DE NADA,
VIRAR FANTASMA; 2023

VIDEO INSTALAÇÃO

Duplas de cores, dois corpos que se movem e uma narrativa entre fragmento e fabulação escrita à duas mãos. O corpo que traduz a cor, que traduz a palavra, que traduz a imagem e assim por diante. O trabalho propõe uma história do mundo através das cores complementares, composição, gesto e escrita. A partir da ideia de que visão e cor guiam acontecimentos e sensações, a compreensão dessas associações oferece “um atalho para o coração das pessoas”; Laranja e azul como a sedução, vermelho e verde como aquilo que é rotineiro e reconhecível e por fim amarelo e roxo como o que transcende nossa compreensão. Uma narrativa que vai da ausência de luz (preto) ao excesso de luminosidade (branco), sugerindo que todos os aspectos da vida contém e se sustentam em forças opostas e complementares. O vídeo foi inteiramente criado e filmado através da plataforma ZOOM durante o período de quarentena em 2021, pensando novas maneiras de criar imagens e interseccionar linguagens.

Galeria SESC Copacabana, Rio de Janeiro

LINDO-DE-MORRER; 2023

VIDEO & PERFORMANCE

Filme-performance que tem como ponto de partida as cores complementares laranja e azul: uma combinação famosa pelo apelo visual causado no observador. Desdobrando essa premissa exploramos visualmente o corpo de duas mulheres, formando uma imagem ao mesmo tempo viva e gráfica dos corpos em interação e integração. Em conjunção com a coreografia, um texto narrativo em forma de áudio discorre sobre beleza e decadência, doçura e violência, plano e textura, cor e forma. O universo do trabalho perpassa corpos femininos belos, distantes, incompreensíveis, estatuária, pinturas clássicas, fragmentos de gestos, a construção de si através de roupas, monumentos, amores impossíveis, entre outras coisas, se desdobrando, finalmente, no desejo de violar esses corpos para buscar provas de que eles são reais. Imagens inalcançáveis, etéreas que só podem ser tangíveis quando violadas.  Criação, texto e performance: Maria Clara Contrucci e Manuela Libman

GRETA Galpão (São Paulo), Casa Belgrado (Buenos Aires)

TAMAGOCHI_BALÉ; 2023

VIDEO 

Co-criação com Anna Costa e Silva e Manuela Libman, em parceria com UBISOFT Winnipeg. Anna Costa e Silva convidou Maria Clara Contrucci e Manuela Libman para iniciar uma ampla investigação sobre a subjetividade neoliberal e a virtualização do afeto. O projeto explora uma série de dispositivos contemporâneos para companhia virtual: um holograma projetado para ser a esposa perfeita; uma boneca sexual programada para expressar emoções e satisfazer seu dono; a inteligência artificial LaMDA, que, segundo rumores, está desenvolvendo sensibilidade; e o Ministry of Loneliness (Ministério da Solidão), criado na Inglaterra em 2018 em reconhecimento à solidão como uma questão de estado. O filme aborda temas como gratificação instantânea, narcisismo, marca pessoal e o desaparecimento da experiência erótica. Dentro desse cenário, o Tamagotchi surge como uma figura simbólica: o primeiro vínculo emocional e ato de cuidado com uma máquina experimentado por toda uma geração. Uma projeção estranha, quase profética, deslocada no tempo, nascida na década de 1990 e que culminou nos tipos de interações que vivenciamos hoje.

Centro Cultural Helio Oiticica, Rio de Janeiro, 2023

A MULHER QUE VENDEU
O MUNDO;

AÇÃO JOGO

O processo consistiu em escrever diariamente uma afirmação pessoal (I am) como uma espécie de diário, um exercício de memória, e como um exercício que pretende investigar e trazer à consciência processos internos individuais.O resultado é uma compilação de 72 cartas (aquarela sobre papel) correspondentes à cada um dos dias. O BARALHO A proposta de usar as cartas como um oráculo, como um baralho de Tarot, investiga a possibilidade de processos particulares ressoarem em outras pessoas, de maneira universal, como os arquétipos do Tarot. O LIVRO O trabalho acompanha 2 poemas narrativos entitulados PREVENDO O PASSADO. Cada verso do poema corresponde, em sequência, à à uma carta Eles narram (ou reinventam) processos de mudanças internas pessoais, como uma tentativa de criar sentido e continuidade para um conjunto de dias aparentemente desconexos. A AÇÃO Começamos abrindo o jogo  - corpo, coração, cabeça - com o baralho Smith-Waite, uma leitura de tarot - Ao final, em cima do jogo, abro o meu próprio oráculo. Ao final do jogo, emerge um poema único da interseção única das cartas que escolheram o jogador. A carta-obra-poema, fica com o espectador.

ERAS; 2020-2023

PERFORMANCE & VIDEOS

O coletivo Eras (Nina Velho, Maria Clara Contrucci e Maria Carolina Werneck) vem investiga as relações entre a natureza e os corpos, inspirado principalmente pelo livro “A vida das plantas” do filósofo Emanuele Coccia.   Como uma forma de reagir afetivamente às crises climáticas e à uma exploração cruel dos nossos recursos naturais e humanos, nos perguntamos: “o que podemos aprender com a vida natural? Como a sensação de que estamos integrados à ela, que somos parte de uma cosmologia interconectada, pode contribuir para um futuro mais ecológico? O prefixo Eco significa precisamente a ideia de interconectividade, de que “tudo está em tudo” (Coccia). Os trabalhos exploram não só a vida das plantas mas suas relações com processos, acontecimentos, fatos ou emoções humanas, criando uma atmosfera cosmológica entrelaçada por elementos contemporâneos

O CÔNCAVO DO CONVEXO,
O CONVEXO DO CÔNCAVO; 2021

PERFORMANCE 

O convexo da poesia é o corpo, o côncavo do corpo é a poesia. Performance para a exposição coletiva “Sentado à Beira do Tempo, A Poética de Murilo Mendes” O trabalho foi criado a partir de diversas frases retiradas do livro “Poliedro”, de Murilo Mendes. A performance é um vocabulário de gestos e ações que se ligam diretamente às frases expostas, e traduzem em movimento os trabalhos dos outros artistas, tornando visível no corpo a geometria invisível da poesia de Murilo. Tanto as ações quanto as frases falam da própria ideia de poliedro que o livro evoca: múltiplas faces, oposição e convergência, concretismo e mistério.

Centro Cultural dos Correios, Rio de Janeiro

LEGALIZE VULNERABILITY; 2019

AÇÃO VIRTUAL, TATUAGEM, TOTE BAG

#LegalizeVulnerability foi uma ação virtual e física criada em parceria com Anna Costa e Silva. Um manifesto anti-felicidade compulsória, onde convidamos pessoas a publicar suas fotos chorando. Em parceria com O NOTÍVAGO desenvolvemos também a tote bag.

PRESENTIMENT
RESENTIMENT
SENTIMENT; 2021

VIDEO & DESENHO

Um ensaio em vídeo e desenho sobre o sentimento e o pressentimento de uma  separação. As cores quente e fria, vermelho e azul, se encontram e se separam pensando a relação entre as palavras de mesma sonoridade "LEAVING" e "LIVING".

WE'LL MEET AGAIN; 2021

VIDEO PERFORMANCE

Uma coreografia criada a partir de um manual de higiene contra a disseminação do vírus COVID-19, em uma esperança de reencontro. Um gesto de higiene se torna ao mesmo tempo uma prece e uma expressão íntima.

MEWEMWWM; 2021

VIDEO 

O trabalho é um jogo de possibilidades semânticas geradas a partir do gesto de estender 3 dedos, em uma correspondência entre o corpo e a letra. O gesto pode representar a letra M, W ou E, dependendo da direção que é visto. Através das possibilidades gráficas do gesto e da letra, penso a idéia de encontro.  ME e WE, eu e nós, se apresentam como as possíveis palavras a serem formadas por uma mesma grafia.

EXERCICIO DE ETIQUETA
DO AFETOS; 2017

PERFORMANCE INTERATIVA

Explorando a cultura de doces portugueses criados por freiras em conventos, o trabalho consiste em uma performance onde o público é oferecido uma espécie de menu-degustação de doces portugueses junto com manuais de etiqueta. As instruções foram criadas inspiradas nos curiosos nomes de sentimentos e partes do corpo dadas à esses doces. Um sentimento específico e uma forma de manusear, comer, ou não comer, foi criada para cada doce, explorando afetos através do alimento e vice versa.

Casa Animal, BoCA Biennial of Contemporary Arts, Lisboa

CARTÃO DE VISITA; 2017

PERFORMANCE INTERATIVA

Cartão de Visita é uma proposta criada em colaboração com António Guimarães Ferreira. Em um objeto como um de cartão de visita, o espectador encontra um pequeno livreto que propõe um percurso e um conjunto de ações - para duplas - a serem realizadas pelos visitantes do Museu de História Natural e da Ciência de Lisboa. As ações usam os ambientes e objetos do museu para refletir, de forma lúdica, sobre os relacionamentos e as possibilidades de criar conexão com o outro.

Museu de História Natural e da Ciência de Lisboa

CooLLaborationss

BALÉ DE ÁGUA
CORPORAL; 2024

PERFORMANCE 

Performance para GianMarco Porru e Carolina Favre como finalização da residência Solar dos Abacaxis.   O corpo em relação a água, do ponto de vista sagrado, simbólico e lúdico. Um mergulho sagrado em uma piscina imaginária.

Solar dos Abacaxis, Rio de Janeiro

PÚRPURA; 2018

PERFORMANCE 

Púrpura é uma experiência performativa site-specific que explora locações distintas na cidade como campos possíveis para encontros um a um. O trabalho é uma criação de situações para um espectador por vez em lugares de consumo: shoppings, supermercados e aeroportos, sempre conduzidos por mulheres, a partir de suas próprias histórias de vida.  A experiência começa num carro, num ponto de encontro no Rio de Janeiro. 4 espectadores são conduzidos por uma performer, sem saberem seu destino. A performer conduz cada um dos espectadores até um local diferente, onde encontram outra performer e um universo criado por ela, num cenário que já existente na cidade. Dirigido: Anna Costa e Silva Co-criação: Maria Clara Contrucci, Nanda Félix,Ana Abbot e Luciana Novak

PARA ALGUÉM QUE
ESTÁ ME OUVINDO; 2021

AÇÃO ONLINE, PERFORMANCE

A experiência começa por uma chamada aberta para você receber uma video-carta diretamente em seu e-mail. Cada performer escreveu uma carta para uma pessoa desconhecida, falando de suas sensações, dores e atravessamentos durante este período de isolamento social. No fim do vídeo, o espectador é convidado a responder a carta sobre o que está sentindo e percebendo. A partir daí começa uma troca de mensagens entre atriz espectador, sempre no âmbito privado, que poderá durar até o final do confinamento – ou até quando quiserem. ​ Dirigido: Anna Costa e Silva Co-criação: Maria Clara Contrucci, Nanda Félix,Ana Abbot e Luciana Novak ​

VIDEO: MONITORAR SINTOMAS

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DOPADA; 2019

 PERFORMANCE

Deitada sobre o chão da galeria, dorme a mulher, sob efeito de um sonífero, numa longa camisola branca, que se espalha na superfície e se conecta, pela cabeça, a um tubo de crochê vermelho pregado na parede. Essa é a cena que compõe a obra "Dopada", de Laura Lima

Cavalariças, EAV parque Lage, Rio de Janeiro

STRIKE SCORE; 2018

 PERFORMANCE

O trabalho é fruto da pesquisa de artista escocesa Stephanie Black-Daniels como resultado da residencia Corpos abertos na Galeria Despina no Rio de Janeiro. A performance consiste em uma sequencia de movimentos de de- fesa pessoal desenvolvidos pela artista realizados sobre um objeto, tambem construido por ela, com um material que deixa marcas mediante aos golpes nele deferidos Criação: Stephanie Black-Daniels Performance: Maria Clara Contrucci & Manuela Libman

Galeria Despina Rio de Janeiro

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